terça-feira, 9 de março de 2010

Para 71% dos líderes, resiliência é importante para manter o emprego

Por: Karla Santana Mamona

Para 71% dos líderes corporativos, a resiliência - que nada mais é do que a capacidade de lidar com desafios e transformá-los em oportunidades - é muito ou extremamente importante para determinar a retenção de talentos. É o que aponta um levantamento realizado pela Accenture com 524 executivos seniores de 20 países.

“Resiliência - combinação de adaptabilidade, flexibilidade e determinação - pode ser o novo critério de avanço profissional. No momento atual de incerteza econômica e intensa competitividade, as organizações que incutirem a resiliência na sua liderança em desenvolvimento terão uma vantagem clara”, afirma o diretor de Liderança da Accenture, Adrian Lajtha.

Resiliência entre os sexos
Em relação ao sexo, os entrevistados estão divididos sobre quem é mais resiliente: homens ou mulheres. A pesquisa destaca que 53% dos executivos afirmaram que são as mulheres, enquanto 51% declararam serem os homens.

Para os entrevistados, a resiliência está associada à adaptabilidade com a idade, pois eles afirmaram que os gerentes seniores são mais resilientes, seguidos por gerentes intermediários e, por fim, por profissionais abaixo do nível de gerência, mencionados por 77%, 55% e 36%, respectivamente.

Mulheres x homem
Além da resiliência, o estudo também destacou quais outros atributos os executivos associam às mulheres. Confira:

  • Proficiência: os executivos na América do Norte são os mais propensos a associar essa característica às mulheres (11% para elas, contra 8% para os homens). No entanto, em outras regiões, os entrevistados disseram que os homens são mais propensos a apresentar esta qualidade. Na América Latina, a porcentagem é de 7% para as mulheres e 38% para os homens;
  • Confiança: os líderes na América do Norte, Europa e Região Ásia-Pacífico associam o comportamento de confiança aos homens, mais do que às mulheres, citado por 9% para as mulheres e 26% para os homens. Em contraste, mais entrevistados na América Latina designaram essa qualidade às mulheres (38% citaram elas, ante 14% que escolheram os homens).
  • Trabalho em equipe: os executivos da América do Norte, Europa e Região Ásia-Pacífico ligam mais frequentemente essa qualidade às mulheres do que aos homens. Na América Latina, no entanto, 18% dos entrevistados citaram as mulheres contra 34% que optaram pelos homens.