São raros administradores e gestores que reservam parte de sua agenda para desenvolver a "atitude sem pressa".A base de tudo está no questionamento da "pressa" e da "loucura" gerada pela globalização, pelo apelo à "quantidade do ter" em contraposição à qualidade de vida.
Por Maria Carmem Tavares Christóvam
É com satisfação que publico mais um artigo para reflexão. Temos obtido o reconhecimento de administradores por todo o país, que mensalmente agregam novos valores e conhecimentos com a leitura dos nossos textos.
Nosso sonho maior é compartilhar com cada um novas conquistas e reflexões, fruto do esforço de pesquisadores e colaboradores, que tem abraçado esta causa, pessoalmente.
Construir e trocar idéias com uma grande rede de relacionamentos é uma convivência, no mínimo, interessante. Qualquer reflexão ou proposta aqui apresentada demora certo período para se concretizar ou amadurecer, mesmo que a idéia seja brilhante e simples. Mas entendemos que toda semente germinada não se traduz em fruto imediato. É regra! A maior recompensa neste processo é quando nos damos conta, de que nossos artigos causam em nossos leitores uma aflição saudável, uma ansiedade generalizada por mudanças, porém, é preciso re-significar o nosso senso de urgência.
Nesse feriado me lembrei que circulou pela internet informações sobre o fenômeno que acontece hoje na Europa: um grande movimento, chamado Slow Food. A Slow Food Internacional Association - cujo símbolo é um caracol - prega que as pessoas devem comer e beber devagar, saboreando os alimentos, "curtindo" seu preparo, no convívio com a família, com amigos, sem pressa e com qualidade. São raros administradores e gestores que reservam parte de sua agenda para desenvolver esse ou qualquer outro hábito ou "atitude sem pressa".
A idéia é a de se contrapor ao espírito do Fast Food e o que ele representa como estilo de vida. A surpresa, porém, é que esse movimento do Slow Food está servindo de base para um movimento mais amplo chamado Slow Europe como salientou a revista Business Week em uma de suas edições européias.
A base de tudo está no questionamento da "pressa" e da "loucura" gerada pela globalização, pelo apelo à "quantidade do ter" em contraposição à qualidade de vida ou à "qualidade do ser".
Portanto, essa "atitude sem-pressa" não significa fazer menos, nem menor produtividade. Significa, sim, fazer as coisas e trabalhar com mais "qualidade" e "produtividade" com maior perfeição, atenção aos detalhes e com menos "stress". Significa retomar os valores da família, dos amigos, do tempo livre, do espírito, do lazer e das pequenas comunidades. Do "local", presente e concreto, em contraposição ao "global" - indefinido e anônimo. Significa a retomada dos valores essenciais do ser humano, dos pequenos prazeres do cotidiano, da simplicidade de viver e conviver e até da religião e da fé. Significa um ambiente de trabalho menos coercitivo, mais alegre, mais "leve" e, portanto, mais produtivo, onde seres humanos felizes fazem, com prazer, o que sabem fazer de melhor.
Precisamos urgentemente pensar em programas sérios de "qualidade sem-pressa" até para aumentar a qualidade dos serviços e serviços sem a necessária perda da "qualidade do ser?"
Algumas pessoas vivem correndo atrás do tempo, mas parece que só alcançam quando morrem enfartados, ou algo assim. Para outros, o tempo demora a passar; ficam ansiosos com o futuro e se esquecem de viver o presente, que é o único tempo que existe. Tempo todo mundo tem por igual. Ninguém tem mais nem menos que 24 horas por dia. A diferença é o que cada um faz do seu tempo. Precisamos saber aproveitar cada momento, porque, como disse John Lennon... "A vida é aquilo que acontece enquanto fazemos planos para o futuro".
Parabéns por ter lido até o final... Muitos não irão ler esta mensagem até o final, porque não podem "perder" o seu tempo neste mundo globalizado.
Por uma atitude sem pressa vamos refletir sobre nosso cotidiano.
Acesse meu BLOG: http://ces3.wordpress.com
Entre em minha Comunidade: http://www.administradores.com.br/comunidades/educacao-corporativa/177
Por Maria Carmem Tavares Christóvam
É com satisfação que publico mais um artigo para reflexão. Temos obtido o reconhecimento de administradores por todo o país, que mensalmente agregam novos valores e conhecimentos com a leitura dos nossos textos.
Nosso sonho maior é compartilhar com cada um novas conquistas e reflexões, fruto do esforço de pesquisadores e colaboradores, que tem abraçado esta causa, pessoalmente.
Construir e trocar idéias com uma grande rede de relacionamentos é uma convivência, no mínimo, interessante. Qualquer reflexão ou proposta aqui apresentada demora certo período para se concretizar ou amadurecer, mesmo que a idéia seja brilhante e simples. Mas entendemos que toda semente germinada não se traduz em fruto imediato. É regra! A maior recompensa neste processo é quando nos damos conta, de que nossos artigos causam em nossos leitores uma aflição saudável, uma ansiedade generalizada por mudanças, porém, é preciso re-significar o nosso senso de urgência.
Nesse feriado me lembrei que circulou pela internet informações sobre o fenômeno que acontece hoje na Europa: um grande movimento, chamado Slow Food. A Slow Food Internacional Association - cujo símbolo é um caracol - prega que as pessoas devem comer e beber devagar, saboreando os alimentos, "curtindo" seu preparo, no convívio com a família, com amigos, sem pressa e com qualidade. São raros administradores e gestores que reservam parte de sua agenda para desenvolver esse ou qualquer outro hábito ou "atitude sem pressa".
A idéia é a de se contrapor ao espírito do Fast Food e o que ele representa como estilo de vida. A surpresa, porém, é que esse movimento do Slow Food está servindo de base para um movimento mais amplo chamado Slow Europe como salientou a revista Business Week em uma de suas edições européias.
A base de tudo está no questionamento da "pressa" e da "loucura" gerada pela globalização, pelo apelo à "quantidade do ter" em contraposição à qualidade de vida ou à "qualidade do ser".
Portanto, essa "atitude sem-pressa" não significa fazer menos, nem menor produtividade. Significa, sim, fazer as coisas e trabalhar com mais "qualidade" e "produtividade" com maior perfeição, atenção aos detalhes e com menos "stress". Significa retomar os valores da família, dos amigos, do tempo livre, do espírito, do lazer e das pequenas comunidades. Do "local", presente e concreto, em contraposição ao "global" - indefinido e anônimo. Significa a retomada dos valores essenciais do ser humano, dos pequenos prazeres do cotidiano, da simplicidade de viver e conviver e até da religião e da fé. Significa um ambiente de trabalho menos coercitivo, mais alegre, mais "leve" e, portanto, mais produtivo, onde seres humanos felizes fazem, com prazer, o que sabem fazer de melhor.
Precisamos urgentemente pensar em programas sérios de "qualidade sem-pressa" até para aumentar a qualidade dos serviços e serviços sem a necessária perda da "qualidade do ser?"
Algumas pessoas vivem correndo atrás do tempo, mas parece que só alcançam quando morrem enfartados, ou algo assim. Para outros, o tempo demora a passar; ficam ansiosos com o futuro e se esquecem de viver o presente, que é o único tempo que existe. Tempo todo mundo tem por igual. Ninguém tem mais nem menos que 24 horas por dia. A diferença é o que cada um faz do seu tempo. Precisamos saber aproveitar cada momento, porque, como disse John Lennon... "A vida é aquilo que acontece enquanto fazemos planos para o futuro".
Parabéns por ter lido até o final... Muitos não irão ler esta mensagem até o final, porque não podem "perder" o seu tempo neste mundo globalizado.
Por uma atitude sem pressa vamos refletir sobre nosso cotidiano.
Acesse meu BLOG: http://ces3.wordpress.com
Entre em minha Comunidade: http://www.administradores.com.br/comunidades/educacao-corporativa/177